Employer Branding e o intraempreendedorismo: como eles se conectam?

Nos últimos tempos, tenho conversado com muitos talentos que atuam na área de Employer Branding, tanto pelos cursos da ILoveMyJob People University, quanto pelos diversos projetos em empresas dos mais diversos segmentos que tenho a oportunidade de atuar por capitanear a frente de soluções corporativas da ILMJ. Também, por ser uma jovem empreendedora, busco conversar ativamente com fundadores e líderes de negócios, além de ler diversas biografias de pessoas empreendedoras, para que possa me desenvolver como empresária e CEO do negócio. E sabe o que é o mais incrível de tudo isso? Sempre quando a conversa é sobre como tudo começou escuto frases semelhantes como: era só eu e um computador, era só uma EUquipe, eu fazia de tudo desde gestão de redes sociais a atendimento ao cliente, não tinha dinheiro para nada, não existiam atribuições definidas, não existiam clareza em relação às metas, e assim por diante. Sim, essas são frases de fundadores de empresas como Apple, Google, Netflix, Nike e de muitas outras. Contudo, também são frases de diversos profissionais de Employer Branding que tive a oportunidade de interagir.

Essa conexão traz uma boa e uma má notícia, a boa é que para quem quer fazer carreira na área há muito espaço dentro e fora da empresa onde você atua. Apesar do Employer Branding ser uma área mais evoluída no mercado europeu principalmente, no Brasil ainda temos muito para evoluir. Os dados e transformações do mercado de trabalho brasileiro não mentem: segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), até 2024 serão abertas mais de 400 mil vagas no mercado de tecnologia do Brasil. Como uma empresa que depende de desenvolvedores irá permanecer no mercado se não olhar para gestão da sua marca empregadora? A má (que se olharmos para o lado cheio do copo não é tão má assim) é que os profissionais que agarram a oportunidade de trabalhar com Employer Branding na organização onde atuam ou que recebem o desafio de estruturar essa área sentirão na pele a dor de dono. E o que isso significa? Que por mais argumentos, experiência, dedicação, por um bom tempo você ainda vai ter que trabalhar com pouco dinheiro, você ainda vai ter que fazer tarefas que fazia antes, você vai ter que escutar que seu trabalho não tem objetivos e resultados claros, você vai se sentir sozinho muitas e muitas vezes e vai ter que ter a resiliência de quem quer construir algo novo.

Mas, como já disse, vamos olhar para o lado cheio do copo? Se você persistir e perseverar conquistará seu espaço, será protagonista de algo que também é seu e de grande impacto para sua carreira. E o mais importante de tudo isso é que você contribuirá para um mercado que poderá ser muito próspero para muitas e muitas gerações, inclusive dentro do novo metaverso. Sabemos que viver tudo isso não é fácil, mas, se você escolher o Employer Branding para sua vida profissional, esse é um mercado que tem espaço para quem quer fazer história e contribuir para que empresas e talentos tenham conexões mais fortes. Como diz a minha sócia, Patrícia Bandeira, trabalhar com Employer Branding é trabalhar com propósito, principalmente porque fazemos talentos enxergarem valor no trabalho e na empresa onde atuam. Tenho certeza de que a Associação Brasileira de Employer Branding será uma iniciativa que vai ajudar muito na trajetória de profissionais e empresas que vivem essa jornada, estaremos mais próximos para que o caminho seja cada vez mais leve, rápido e cheio de aprendizados.

Sejam todos bem-vindos a ABEB!

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